quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
O desconhecido
Tende ao infinito, e revela os mistérios da alma.
Enganou durante muito tempo os sábios das cores,
Até mesmo Da Vinci e Goethe deixaram-se acreditar em sua origem no preto,
Talvez por admirar o céu azul durante o dia, que se transforma em negro pela noite.
Segundo Kandinski, essa cor possui "um movimento de afastamento do homem e um movimento dirigido unicamente para seu próprio centro, que, no entanto, atira o homem para o infinito e desperta nele o desejo de pureza e de sede do sobrenatural".
Cor da evasão, depressiva após algum tempo de exposição.
Considerada, pelos egípcios como a cor da verdade.
A terra é azul! O céu é azul! O infinito é azul!
Deuses são sempre representados sobre ou com o azul.
Escolhido como a cor da nobreza: Sangue azul.
Cor mais imaterial de todas.
Vontade de não ser e ser tudo. Não viver e viver tudo. Não ver e ver tudo.
Prefiro o distanciamento, o desconhecido...
Porque conhecer... nunca conhecemos.. nada nem ninguém.
Sempre nos surpreendemos e naufragamos em nossas expectativas.
Naufrágio em um infinito azul.
Alguém me mostre onde não afogo ?
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Um comentário:
Olá Bruno,
Sempre achei que a luz é a poesia máxima do teatro... Na infância eu vi um espetáculo muito chato, comédia COMUM, mas no final, durante os agradecimentos, uma atriz tampou os olhos do refletor para conseguir ver a platéia. Isso me provocou um insight: a presença da luz no rosto dela se tornou minha vida, e é o que faço até hoje. Adorei seu blog, vou recomendar aos amigos. Um grande beijo e sucesso,
Juliana Capilé
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